sábado, 2 de julho de 2011

As suas compras podem ser muito mais sustentáveis


A Semana da Sustentabilidade está aí, e o Carrefour apoia a causa. Durante esta semana, o Grupo Carrefour ofereceu diversas atividades aos seus clientes, ensinando-os sobre melhores práticas de consumo sustentável. As suas compras podem ser mais conscientes, a partir da mudança de hábitos e comportamento de consumo. Selecionamos algumas dicas para norteá-lo sobre o assunto, afinal, pequenas atitudes que fazem toda a diferença.
Não utilize sacolas plásticas. Leve a sua própria sacola retornável/pano ou caixas de papelão quando fizer compras no supermercado e na feira. Dessa forma, você evita o desperdício e reduz a quantidade de lixo na sua casa.
Escolha produtos naturais que já vêm prontos da fábrica, sem custos ambientais ou uso de recursos naturais exorbitantes.
Mantenha o consumo consciente em todos os setores de compra no supermercado, inclusive com roupas. Para decorar sua casa, visite lojas especializadas em artesanato, onde artistas trabalham com materiais naturais, reciclados ou reaproveitados.
Prefira os produtos orgânicos, que não contêm agrotóxicos. Eles são mais saudáveis para quem consome e também para quem produz.
Se estiver construindo ou reformando a sua casa, dê preferências aos materiais ecológicos, que não prejudicam o meio ambiente.
Acesse o site do Grupo Carrefour e saiba como aprender um pouco mais sobre Sustentabilidade e Meio Ambiente.
Você conhece outras dicas para tornar os seus hábitos e compras mais sustentáveis? Mande para nós as suas dúvidas, dicas e sugestões. Participe!

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Pesquisadores apresentam novo método para reciclagem de resíduos



Um novo método para aproveitamento dos resíduos de construção civil e demolição (RCD), 50% mais barato e com consumo de energia 80% menor. Esse é o principal resultado de um estudo realizado por pesquisadores da Escola Politécnica da USP (Poli/USP), do Centro de Tecnologia Mineral (Cetem) e da Universidade Federal de Alagoas (UFAL).

O novo método dispensa a britagem do material a ser reciclado, o que barateia o processo e torna viável a instalação de pequenas usinas de reaproveitamento dos RCD. O método é tão inovador, que está sendo patenteado.

Segundo o professor Vanderley John, do Departamento de Engenharia de Construção Civil da Poli, um dos integrantes da equipe que realizou o estudo, a tecnologia desenvolvida possibilita que usinas de reciclagem simplifiquem a produção de matéria-prima para bases e sub-bases de pavimentação a partir de resíduos da construção civil.

“Atualmente, a reciclagem de RCD passa necessariamente pela britagem (quebra dos resíduos em pedaços pequenos, com no máximo 63 milímetros de diâmetro)”, explica.

“Isso encarece o processo, pois o britador representa mais da metade do investimento total da montagem de uma usina de reciclagem. O novo método reduz os investimentos iniciais e simplifica a operação das centrais de reciclagem, o que torna viável um maior número de centrais de reciclagem públicas ou privadas.”

Aplicações:

A nova tecnologia está baseada nos resultados de uma pesquisa com amostras representativas de resíduos coletados em três cidades: Macaé (RJ), Maceió (AL) e São Paulo (SP). “Coletamos 20 toneladas de resíduos dessas três cidades”, explica John. “E constatamos que cerca da metade dos resíduos tinha tamanho inferior a 63 milímetros; ou seja, poderiam ser aplicados diretamente na composição de pavimentos, sem necessidade da britagem”, acrescenta.

Esta constatação levou a equipe a propor uma forma extremamente simples de transformar resíduos em agregados: separação manual do material indesejável ao processo, seguido de peneiramento na bitola de 60 mm e de uma nova remoção manual dos contaminantes (madeira, papel, cerâmica), remanescentes da fração abaixo de 63 mm, que será comercializada como agregado de pavimentação.

Segundo John, o novo método poderá ser aplicado em ambientes urbanos e adotado por prefeituras, cooperativas ou empreendimentos privados.

“A redução dos investimentos iniciais, dos custos e da complexidade de operação facilita a introdução da reciclagem, inclusive porque reduz os riscos. Assim, esperamos que essa tecnologia possibilite a ampliação do número de usinas e a margem de lucro desse novo negócio”, ressalta.

Em conseqüência, evita-se a deposição ilegal desses resíduos nas margens de ruas e rios, reduzindo os impactos ambientais, além de minimizar os gastos das prefeituras com a gestão deles.

A nova tecnologia tem várias outras vantagens, a exemplo da redução do consumo de energia elétrica (60 a 80%) em relação ao sistema de reciclagem tradicional com britagem.

“O novo método também torna possível a implantação das usinas nas proximidades do mercado consumidor, o que significa menores distâncias de transporte, que corresponde a dois terços do preço final do produto”, diz.

Outra vantagem é que o sistema reduz de forma significativa a emissão de material particulado e principalmente de ruídos na operação de britagem. Assim, alternativas de desenvolvimento sustentável são incentivadas.

Além do professor Vanderley John, entre os pesquisadores da Poli também participaram da pesquisa o professor Artur Pinto Chaves e a pesquisadora Carina Ulsen, ambos do Departamento de Engenharia de Minas e de Petróleo, e os pesquisadores Francisco Mariano Sérgio Ângulo (atualmente no do IPT).

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Como explicar a reciclagem às crianças



Primeiro ensinando-as como selecionar o lixo e onde devemos depositá-lo. Os resíduos podem ser separados em 5 grupos: o de papel, vidro, plástico, restos de comida, e outros mais orientados ao óleo, brinquedos, pilhas, etc. Existem cinco tipos de lixeiras onde devemos jogar o lixo:

1- Lixeira azul: destinado para papel e papelão.2- Lixeira verde: destinado para vidros, cristal.3- Lixeira vermelha: para as embalagens de plástico e briks , fora os de metal.4- Lixeira amarela: para as embalagens de metal e aço.5- Lixeira marrom: para os restos de comida, ou seja, para a matéria orgânica e também para outro tipo de restos como as plantas, tampas de cortiça, telas, terra, cinzas, pontas de cigarro, etc.6- Lixeiras complementares: para jogar restos de óleo, brinquedos quebrados e pilhas.  Por que temos que reciclarÉ necessário explicar passo a passo porque temos que reciclar. As crianças precisam saber o porque das coisas para fazê-lo. É necessário fazê-las entender que a reciclagem existe para evitar a destruição do nosso meio ambiente. Agora que você já sabe tudo sobre reciclagem, já pode imaginar quanto lixo podemos reutilizar! Assim poupamos energia e matéria prima e ainda não poluímos o planeta.Atualmente, o lixo é problema mundial. Todos os dias acumulamos toneladas de lixo que são levados para aterros sanitários, mas o problema é que o planeta já não suporta esta quantidade de detritos e além disto muitos materiais levam muito tempo para se decomporem. Veja na tabela abaixo quanto tempo demora a decomposição do vidro!* Papel: de 2 a 4 semanas* Palitos de fósforos: 6 meses* Papel plastificado: de 1 a 5 anos* Chicletes: 5 anos* Latas: 10 anos* Couro: 30 anos* Embalagens de plástico: de 30 a 40 anos* Latas de alumínio: de 80 a 100 anos* Tecidos: de 100 a 400 anos* Vidros: 4.000 anos* Pneus: indefinido* Garrafas PET: indefinido

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Goiânia integra maior projeto pós-consumo de reciclagem do País Compartilhe



Goiânia passa a integrar o maior projeto pós-consumo de reciclagem do Brasil: o Reciclanip, voltado para coleta e destinação de pneus inservíveis. Graças a convênio assinado na manhã de hoje, 13, entre o poder executivo, através da Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma), a Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (Anip), e a empresa JLS Transporte, as 300 toneladas de pneus sem valor comercial acumuladas mensalmente na cidade, agora terão descarte responsável.
A partir da instalação de dois pontos de coleta, um no Parque Oeste e outro no Jardim Guanabara, cria-se na Capital uma nova cadeia produtiva, fomentando a economia por meio de geração de empregos, impostos e estímulo à produção industrial sem desrespeitar o meio ambiente. Outros cinco locais, ainda não definidos, também serão contemplados com os eco-pontos - nome dado aos lugares destinados ao recebimento dos pneus sem condições de uso.
"Dois depósitos serão insuficientes. A meta é chegar a sete. O mesmo número de administrações regionais (subprefeituras) que a cidade terá", afirmou o prefeito de Goiânia, Iris Rezende (PMDB), durante assinatura do termo de cooperação mútua, na sede da Amma, no Setor Central. Também legitimaram o documento, o vice-prefeito da cidade, Paulo Garcia (PT), os presidentes da Amma, Clarismino Pereira Júnior; da Câmara Municipal de Goiânia, Francisco Júnior; da Comissão de Meio Ambiente da Câmara, Agenor Mariano, a gerente-geral do Reciclanip, Renata Murad e o representante da empresa JLS Transporte, Jorge dos Anjos Nascimento.
Além desses, os secretários municipais de Saúde, Paulo Rassi, de Educação, Márcia Carvalho, e o presidente da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), Wagner Siqueira. Assinaram ainda, os vereadores Clécio Alves (PMDB), Negro Jobs (PSL), Bruno Peixoto (PMDB), Célia Valadão (PMDB), Tiãozinho do Cais (PR) e Iram Saraiva (PMDB).
"Com essa ação, Goiânia se livrará da presença de um dos criadouros do mosquito da dengue (Aedes Aegypti)e da extrema poluição causada pela demora na decomposição desses resíduos na natureza. Agora, daremos destinação definitiva para esse problema", disse o presidente da Amma, Clarismino Júnior, ao ressaltar a importância do convênio, logo após a validação da parceria. "O progresso traz preocupações. A população precisa se acautelar para que isso não signifique um desastre profundo para as futuras gerações", ponderou, em seguida, Iris Rezende.
Conforme Renata Murad, o programa existe em Goiânia desde 2002. Além da formalização do convênio, o evento na Amma marcou a criação do segundo ponto de coleta de pneus inservíveis na Capital do Estado.
Reutilização - No Programa Nacional de Coleta e Destinação de Pneus Inservíveis implantado pela Anip, o material recolhido nos eco-pontos é utilizado como combustível alternativo de cimenteiras em substituição ao carvão choque, para fabricação de percintas em indústrias moveleiras, solas de sapato, dutos de água pluviais, confecção de artefatos como tapetes de automóvel, pisos industriais e vasos.
Além disso, o pó da borracha proveniente dos pneus é misturado à massa asfáltica para aumentar a vida útil do asfalto, diminuir ruídos e aumentar a segurança dos condutores nas rodovias. A destinação preferencial dos pneus recolhidos em Goiânia é o forno da indústria de cimento da cidade de Cezarina. "Oitenta por cento dos pneus seguem a via de co-processamento em fornos de cimento e 20% são para extração de aço para a indústria siderúrgica. Já borracha é utilizada para a produção de artefatos, como tapetes, rodinha de supermercado e outros", disse a gerente-geral do Reciclanip.
Inspirado em modelos aplicados há 10 anos nos Estados Unidos e União Européia, de março de 2007 ao primeiro semestre de 2008, o Reciclanip reciclou 898 mil toneladas de pneus. Número que corresponde a 180 milhões de unidades ou 117 mil quilômetros lineares do material. Isso permitiu que nove milhões de metros cúbicos de aterro não fossem ocupados e gerou economia de US$ 64 milhões. Apenas em 2008, 24 milhões de pneus de passeios foram reutilizados.
O programa está em 340 pontos de coleta, distribuídos em 21 Estados brasileiros. "Goiânia é muito importante dentro do nosso programa pelo mote ambiental da cidade", declarou Renata Murad. No Estado, há eco-pontos também em Anápolis, Catalão, Ceres, Goiatuba, Itapuranga, Itumbiara, Jataí, Quirinópolis, São Simão e Vianópolis.
Coleta Seletiva - De acordo com prefeito Iris Rezende, a inserção de Goiânia entre os pontos de coleta do Reciclanip é uma importante ação do poder executivo municipal dentro da proposta de trazer à Capital goiana o título de cidade com melhor nível de limpeza urbana em todo o Brasil. "Faremos um mutirão de criação da mentalidade da limpeza para que Goiânia se torne a cidade mais limpa do Brasil", destacou o chefe do executivo depois de defender participação efetiva da população e dos órgãos de governo.
"É um trabalho conjunto. Por exemplo, caberá à Secretaria Municipal de Educação, conscientizar as mais de 140 mil crianças da rede sobre a importância da conservação do meio ambiente, à Secretaria de Saúde, mostrar às pessoas o quanto a retirada desses pneus pode ajudar no combate a dengue", exemplificou. O próximo passo da prefeitura nesse sentido é a pulverização do programa "Goiânia Coleta Seletiva", criado em abril do ano passado com o propósito de reaproveitar materiais beneficiados como matéria-prima para um novo produto.
Nele, a coleta seletiva é feita por meio da separação dos resíduos em apenas dois recipientes: um de materiais recicláveis e um de orgânicos e demais resíduos. "O programa de coleta seletiva que inauguraremos aumentará a renda e dignificará o trabalho dos catadores", disse Iris. O programa, que está sendo implantado gradualmente e se estenderá a todos os bairros da capital, começou com um projeto piloto no bairro Jardim América, o primeiro beneficiário das ações de coleta seletiva. O setor recebe uma rota exclusiva de um caminhão de recolhimento, pontos de entrega voluntária, além de equipes de educação ambiental, orientadas pela Amma.
A Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) disponibilizou cinco caminhões que recolhem todo o material reciclável. A população pode utilizar, também, como alternativa de descarte, os ‘Pontos de Entrega Voluntária’ (PEVs), localizados em qualquer escola municipal e em algumas empresas. Inicialmente foram implantados 150 unidades de PEVs. O objetivo é incentivar a educação ambiental e em troca a administração municipal coletará os materiais recicláveis e providenciará um destino correto aos mesmos. Dados da Comurg apontam que das 34 mil toneladas de lixo produzidas pela Capital todos os meses, cerca de 30% podem ser reciclados.
Homenagem - Além da assinatura do acordo de cooperação entre a prefeitura de Goiânia e o programa Reciclanip, foi inaugurado na manhã de hoje o auditório da Agência, cujo nome homenageia o ambientalista Leolídio di Ramos Caiado. Antes de descerrar a placa, o prefeito de Goiânia lembrou a importante trajetória do cidadão, falecido no dia 10 de junho do ano passado, e adiantou que um parque da cidade também levará o nome de Leolídio.
"É a homenagem de Goiânia a um homem que fez a diferença. Um apaixonado pela natureza. Defensor intransigente mesmo quando pouca se preocupava com o meio ambiente", afirmou na presença da viúva do ambientalista, Silvia Caiado. "Era um ambientalista de resultados. Nada mais justo que homenageá-lo com um ato concreto", completou Clarismino. O auditório temcapacidade para 125 pessoas em um espaço de 152.44 m2. Leolídio nasceu na Cidade de Goiás, no dia 27 de julho de 1921, e participou das expedições Roncador - Xingu e Hermano Ribeiro.

terça-feira, 28 de junho de 2011

PROJETO MEIA PONTE

                          A reciclagem que dá certo

O projeto Meia Ponte foi iniciado em 1997, com o objetivo de desenvolver atividades que possibilitassem uma melhoria das condições de vida da população, numa perspectiva que integrasse os problemas ambientais, de pobreza e de desemprego.
Foi implantado pelo Instituto Dom Fernando, entidade criada pela Sociedade Goiana de Cultura, cujo objetivo é capacitar a população da região para um trabalho profissional de qualidade e melhorar sua condição de competitividade no mercado. Vem sendo implemen-tado em cinco setores da região leste de Goiânia, onde já está funcionando um sistema de coleta seletiva. Lá são desenvolvidas diversas atividades como os programas de reaproveitamento e reciclagem de materiais, horto de plantas medicinais e escola de circo, entre outras.
PROGRAMAS DE RECICLAGEM E REAPROVEITAMENTO
NÚCLEO INDUSTRIAL DE RECICLAGEM – NIR
O NIR é uma usina montada para triar os resíduos coletados ( hoje já bem seletivamente) e vender a sucata e/ou industrializar alguns produtos. Esta usina não apenas separa e vende os materiais, como também industrializa alguns produtos, como é o caso da telha fibro asfáltica, na Unidade Industrial de Telha. Além dessa unidade, apresenta mais outras três: Unidade Industrial de Plástico (classifica, prensa e embala para a venda e/ou processa até a forma de grânulos PEAD e PEBD), Unidade de Sucata (prensagem e moagem de sucatas de metal: ferroso e não ferroso e vidros) e a Unidade de Vermicultura e Compostagem (cria minhocas e processa composto orgânico).
COOPREC
A COOPREC é a Cooperativa de Reciclagem Responsável pelo gerenciamento e execução dos trabalhos no NÚCLEO INDUSTRIAL DE RECICLAGEM. A Cooperativa conta com 50 cooperados, moradores dos setores de abrangência do projeto, que foram capacitados e treinados em parceria com o SEBRAE.
A telha fibro asfáltica é fabricada a partir da reciclagem de papéis e papelão e submetidas a um processo de impermeabilização com betume. É de fácil transporte, armazenamento e instalação, possuindo flexibilidade que evita o surgimento de rachaduras, além de resistir a ação do tempo e mofo, ser atóxica e um ótimo isolante térmico e acústico. É produzida em dois diferentes tamanhos.
Todas as unidades que compõem o Projeto Meia Ponte estão abertas à visitação, mediante contato prévio.
FONTE: Matéria publicada no Informativo Recicloteca Nº8 - janeiro, fevereiro e março de 1999

CONTATOS EM GOIÂNIA (GO):


Instituto Dom FernandoTel: (62) 3946-1104 - Fax: (62) 3946-1100 - e-mail: idf@ucg.br
1ª Avenida, 656, setor Universitário
Caixa Postal 86 – CEP 74605-020
COOPRECTel: (62) 3208-4350
Trav. Xingu s/n – Jardim Conquista
CEP 74001-970

Sociedade Goiana de Cultura / Universidade Católica de Goiás
Av. Bela Vista, km 2 - s/no
Campus II da Universidade Católica de Goiás
74860-210 - Goiania - GO - Tel.: (062) 2227-1009

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Aprendendo a reciclar o lixo em casa

As pessoas só se preocupam com seus dejetos quando seu próprio lixo fica apodrecendo na frente de casa, causando mau cheiro e atraindo insetos. Porém, é importante ressaltar que o problema do lixo é muito maior. Mesmo quando a coleta funciona, ele não desaparece. É apenas levado para outro local, onde precisa receber tratamento adequado para evitar danos maiores à nossa saúde e ao meio-ambiente.
O lixo que geramos hoje é composto por muitas embalagens de plástico, caixas de papel, isopor e latas - materiais que a natureza não consegue decompor, mas que podem ser reciclados e reutilizados, diminuindo assim o impacto ambiental. Mas a realidade, infelizmente, é bem diferente do ideal.
Essa situação não pode continuar e muito menos se agravar. É preciso que façamos a nossa parte, que modifiquemos alguns de nossos hábitos. E essa mudança tem que partir de todas as esferas sociais, através de uma educação ambiental ensinada dentro de casa.
Por exemplo: se a filha observa a mãe jogando o óleo que restou da fritura no ralo da pia da cozinha, provavelmente seguirá o mesmo exemplo mais adiante. Ou, se um menino nunca teve que separar seu lixo quando criança, provavelmente não levará essa prática para o seu lar depois de casado.
Mude, separe o lixo que for reciclável do orgânico e, caso na sua rua não tenha coleta seletiva, leve o que pode ser reutilizado até os pontos de coleta. Hoje, muitas redes de supermercado já oferecem esse serviço. Faça o mesmo com o óleo de cozinha.
Informe-se, entre em contato com as instituições que fazem reciclagem, divulgue suas iniciativas para a vizinhança e para o bairro onde você mora. Mudar não é fácil, exige determinação e pode ser trabalhoso, mas o resultado é compensador.

sábado, 25 de junho de 2011

PNEU

O Brasil produz cerca de trinta e dois bilhões de pneus por ano. Quase um terço disso é exportado para 85 países e o restante roda nos veículos nacionais. Mesmo sendo hoje manufaturados para oferecer o dobro da resistência de 15 anos atrás, o número de pneus descartados anualmente continua a crescer, devido tanto ao aumento da quantidade de veículos nas ruas, quanto às distâncias percorridas a cada ano.
Apesar do alto índice de recauchutagem no País, que prolonga a vida do pneu em 40%, a maior parte deles, já desgastada pelo uso, acaba parando em lixões à beira de rios e estradas, e até no quintal das casas onde acumulam água que atrai insetos transmissores de doenças.
Os pneus e câmaras de ar consomem cerca de 70% da produção nacional de borracha e sua reciclagem é capaz de devolver ao processo de produção insumo regenerado por menos da metade do custo da borracha natural ou sintética. Além disso, economiza energia e poupa petróleo usado como matéria-prima virgem e até melhora as propriedades de materiais feitos com borracha.
No Rio de Janeiro, os pneus e artefatos de borracha em geral correspondem a 0,5% do lixo urbano. Nos EUA, os pneus correspondem a 1% dos resíduos.
O percentual de sucata de pneus que vai para o mercado de reaproveitamento aumentou dramaticamente nos últimos oito anos. Os três maiores mercados para pneus usados são: combustível, engenharia civil e borracha para revestimento de áreas de lazer e esporte.
A trituração dos pneus para uso na regeneração da borracha, mediante a adição de óleos aromáticos e produtos químicos desvulcanizantes é um dos principais mercados para a reciclagem desse material. Com a pasta resultante deste processo, as indústrias produzem tapetes de automóveis, solados para sapato, pisos industriais e borracha de vedação, entre outros.
Os pneus inteiros são reutilizados em pára-choques, drenagem de gases em aterros sanitários e produtos artesanais. No Brasil, as carcaças são aproveitadas como estrutura de recifes artificiais no mar visando o aumento da produção pesqueira.
É possível recuperar energia com a queima de pneus velhos em fornos controlados - cada pneu contém a energia de 9,4 litros de petróleo. No Brasil, calcula-se que existam 500 mil pneus disponíveis para utilização para utilização como combustível proporcionando economia de 12 mil toneladas de óleo.
Cerca de 10% das 300 mil toneladas de sucata disponíveis no Brasil para obtenção de borracha regenerada são de fato recicladas, segundo dados da empresa Relastomer. Não há dados no Brasil sobre a taxa referentes as demais formas de reciclagem de pneus. Sabe-se, porém, que os chamados “carcaceiros” recuperam mais de 14 milhões de pneus por ano, sob diversas formas. Os EUA, que geram 275 milhões de pneus velhos, têm em estoque cerca de 3 bilhões de carcaças.
A queima a céu aberto, que gera fumaça negra de forte odor (dióxido de enxofre) é proibida em vários países, inclusive no Brasil. Dispostas em lixões, aterros ou outros locais abertos, as carcaças atraem roedores e mosquitos transmissores de doenças. Às vezes, devido a problemas de compactação, pequenos pedaços de pneus aterrados podem voltar a superfície. Algumas cidades proíbem a colocação de carcaças em aterros.